quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Que todos saibam...

"Eu apenas queria que você soubesse



Que aquela alegria ainda está comigo


E que a minha ternura não ficou na estrada


Não ficou no tempo presa na poeira
Eu apenas queria que você soubesse


Que esta menina hoje é uma mulher


E que esta mulher é uma menina


Que colheu seu fruto flor do seu carinho


Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta


Que hoje eu me gosto muito mais


Porque me entendo muito mais também


E que a atitude de recomeçar é todo dia toda hora


É se respeitar na sua força e fé


E se olhar bem fundo até o dedão do pé


Eu apenas queira que você soubesse


Que essa criança brinca nesta roda


E não teme o corte de novas feridas


Pois tem a saúde que aprendeu com a vida


Eu apenas queria que você soubesse


Que aquela alegria ainda está comigo


E que a minha ternura não ficou na estrada


Não ficou no tempo presa na poeira


Eu apenas queria que você soubesse


Que esta menina hoje é uma mulher


E que esta mulher é uma menina


Que colheu seu fruto flor do seu carinho


Eu apenas queria dizer a todo mundo que me gosta


Que hoje eu me gosto muito mais


Porque me entendo muito mais também"
Gonzaguinha

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Costuma ser sempre Bom...

Ah!como tenho gostado ultimamente de ler as crônicas da escritora Martha Medeiros. Ela traz com uma simplicidade de escrita, idéias, reflexões sempre pertinentes, interessantes.
Ontem, por exemplo, li sua crônica chamada Intimidade... e tão logo me deparei com a seguinte frase "Intimidade é coisa rara e prescinde de instruções". É isso mesmo! Não há manual capaz de fazê-lo se tornar íntimo de alguém - por mais que se queira. É uma abertura que se dá tão naturalmente, que dispensa qualquer atuação ou sedução...
Bom, acho que vale à pena vocês lerem a crônica, pois ela traz também o contexto do filme "Encontros e Desencontros"- indico, para abordar essa tal intimidade...
http://textos_legais.sites.uol.com.br/intimidade.htm

Abraços!
E Beijos (para os íntimos)!

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Nosso Vinícius...

     Soneto de Fidelidade


De tudo ao meu amor serei atento


Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto

Que mesmo em face do maior encanto

Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento

E em seu louvor hei de espalhar meu canto

E rir meu riso e derramar meu pranto

Ao seu pesar ou seu contentamento.

E assim, quando mais tarde me procure

Quem sabe a morte, angústia de quem vive

Quem sabe a solidão, fim de quem ama.

Eu possa me dizer do amor (que tive):

Que não seja imortal, posto que é chama

Mas que seja infinito enquanto dure.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Como assim?

Para inaugurar, vou começar com um assunto que certamente acomete, já acometeu ou irá acometer a muitas pessoas. Digamos que esse tal assunto gira em torno do "medo de se envolver, para não dizer, de amar". Nossa, podemos mais que isso! Tudo bem que o medo é um importante regulador ao nosso equilíbrio, mas em demasia... é problema! Como dizia nosso grande Poeta, Carlos Drummond - "amar, se aprende amando". E, se todas as experiências são fundamentais para nos tornarmos o que somos - entendem?! Para que fugir, negar?
De acordo com a teoria Behaviorista, a questão da Aprendizagem deve implicar a relação ensaio e erro, logo, é errando que se aprende. E, afinal, amar pode ser considerado um erro ou "qualquer maneira de amor vale à pena, qualquer maneira de amor valerá"?!